analise macro out
Introdução
A seguir foi feita uma análise macroeconômica do mês de outubro. Nela foi dada atenção especial aos índices: IPCA, IGP-M e INPC, além disso, apresenta-se um estudo a respeito da variação do dólar e seus efeitos.
IPCA
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 acelerou a alta em outubro para 0,48%. O número ficou acima do esperado, que era alta de 0,39%, e até o final no mês se espera alta de 0,59%. Foi impulsionado principalmente pelo setor de alimentos e bebidas, no qual houve alta mensal de 0,70% nos preços, e no mês anterior já havia sido registrada uma alta de 0,40%. Diante desse cenário a expectativa é que o Banco Central leve a taxa de juros básica (SELIC) de volta aos dois dígitos, que foi reforçado após a publicação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que na semana passada decidiu elevar a Selic em 0,50 pontos percentuais, levando a Selic para 9,5%.
IGP-M
O Índice Geral de Preços - Mercado subiu 0,86% no mês de outubro. Havia fechado em 1,5% no mês anterior e o acumulado em 12 meses foi de 5,27%. O indicador é usado como referência para o reajuste de contratos, por exemplo, de alugueis. A desaceleração do IGP-M ocorreu por conta de preços agrícolas e industriais menores no atacado. Os índices que compõem o IGP-M são o IPA, Índice de Preços ao Produtor Amplo que tem peso de 60% e neste mês subiu 1,09%, número inferior ao de setembro, que fechou em 2,11%. O IPC, Índice de Preços ao Consumidor que tem peso de 30% teve alta de 0,43% neste mesmo período, número maior que o do mesmo período do mês anterior, que havia fechado em 0,27%. E o INCC, Índice Nacional de Custo da Construção, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços, que neste mês acelerou a alta para 0,43%, contra 0,27% registrado no mês anterior.
O resultado do IGP-M de outubro pode ser um sinal de melhora das pressões inflacionárias causadas pela forte alta do dólar nos últimos meses.
INPC