Analise gerencial

10756 palavras 44 páginas
A PÓS-MODERNISTA, UM DESAFIO À PREGAÇÀO DO EVANGELHO
Isaltino Gomes Coelho Filho

(Apresentada aos pastores do Sul de Minas Gerais, 2002)

INTRODUÇÃO Uma das questões que tornam mais difícil a missão da Igreja é sua lentidão em ler os tempos. Foi uma advertência de Jesus, que soubéssemos ler os sinais dos tempos. Mas muitas vezes nós nos fechamos em nosso mundo de conceitos, queremos que o mundo nos leia, porém não lemos o mundo. Via de regra, nosso universo é fixista, com a mentalidade de que “Deus falou, tá falado e o mundo tem que ouvir”. Que Deus falou e está falado, é óbvio e não se discute. Mas a forma como nos dirigimos ao mundo é que pesa um pouco. Necessitamos saber como o mundo pensa e qual é a sua perspectiva de vida, para poder comunicar o evangelho de modo eficiente. Todos nós sabemos que as coisas mudaram e de modo muito rápido nos últimos anos. E esta é outra dificuldade nossa. Geralmente não vanguardeamos. Vamos a reboque das mudanças. As igrejas se prendem ao passado, à sua cultura, à sua visão. E muitas vezes se tornam irrelevantes. Quando pensamos que há igrejas, em pleno 2002, que ainda impedem o ingresso de pessoas calçando tênis, porque o lugar é santo, vemos como se torna difícil comunicar os valores verdadeiros do evangelho numa sociedade que se descarta de valores como troca de roupa. E como a Igreja corre risco de se tornar irrelevante. Aliás, aos olhos do mundo, muitas são, realmente. São um gueto onde se reúnem pessoas diferentes, mas que nenhuma diferença fazem para a vida das pessoas de fora. As mudanças culturais e de comportamento vêm sendo promovidas pela mídia e nós vamos correndo atrás, queixando-nos e criticando o mundo. Em muitas igrejas temos apenas uma reprodução da vida de cinqüenta anos atrás. E reproduzimos uma cultura sem sentido para o tempo atual. A poetisa Anne Sexton expressou isso em dois versos: “Fincaram pregos nas suas mãos/Depois disto todo mundo passou a usar chapéu” [1]. Cristo morre para

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