Analise Ergonimica

1. INTRODUÇÃO Quando pensamos em ergonomia não conseguimos abranger o quanto ela faz parte de nossas vidas e o quanto ela é necessária. A sua presença é fundamental para o maior desempenho do trabalho do homem, amenizando o seu desgaste físico. Ela está presente em todas as atividades humanas, ou pelo menos deveria estar. A ergonomia tem como função adaptar o trabalho ao homem. Alguns autores definem a ergonomia como “o estudo da adaptação do trabalho ao homem”. Mas lembrar que definindo assim a palavra trabalho, ela terá uma interpretação mais ampla, não se limitando ao relacionamento homem-máquina, mas sim, envolvendo todas as situações pertinentes ao desenvolvimento de tarefas. Pensando assim, envolve não somente ambiente físico e sim todos os aspectos de organização, controle e produção de resultados (BLOGOSLAWSKI, 2008). Segundo MAIA e FRANCISCO (2007), a qualidade do trabalho e a saúde do trabalhador estão relacionadas com o desequilíbrio entre as exigências do trabalho e a correspondência às capacidades físicas e cognitivas do trabalhador. Ainda segundos os autores, a postura e o movimento fazem parte da ergonomia, tanto no cotidiano como na execução do trabalho, eles são determinados pela atividade em função da tarefa e pelo posto de trabalho. Existem, hoje em dia, alguns métodos capazes de analisar a ergonomia sendo um deles o método da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). A AET conjectura meios para identificar dores, alguns desconfortos e até a insatisfação do trabalhador, a partir da observação do trabalhador de forma ampla e inserido em seu contexto de trabalho. Quando se trata de Saúde do Trabalhador, alguns autores a definem como “um campo específico da área da saúde pública que procura atuar através de procedimentos próprios com a finalidade de promover e proteger a saúde de pessoas envolvidas no exercício do trabalho” (CAETANO; CRUZ; LEITE; 2010). Com base nesta definição, pode-se concluir que para o bom funcionamento da Saúde do