Analise do Mercado Pet
1 ANÁLISE DO MERCADO
Não faltam notícias sobre novidades no mundo dos produtos e serviços voltados para os bichos de estimação, especialmente para os cães. Hotéis, lojas, centros de entretenimento e de fisioterapia e até motel são alguns dos exemplos de negócios criados para os bichinhos. Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Alimentos para Pequenos Animais (ANFALPET), o mercado encerrou 2007 com vendas em torno de R$ 6,6 bilhões. Desse montante, 78% - cerca de R$ 5,1 bilhões - vieram da venda de alimentos, 8% de medicamentos, 8% de serviços e 6% de acessórios. O setor cresce acima dos 5% ao ano, de acordo com a ANFALPET.
Segundo empresários do setor, ainda há espaço para negócios no ramo. Estima-se que haja no Brasil cerca de 29,7 milhões de cães e 14 milhões de gatos de estimação, mas apenas 40% consomem alimentos industrializados. Isso não significa, porém, que o mercado de pet shops não seja concorrido. É concorrido sim. Por isso, quem pretende entrar no ramo deve procurar agregar serviços à venda de produtos, aconselha o professor Nuno Fouto, do Programa de Administração do Varejo (Provar), da FINUSP. "O consumidor está mais exigente, com menos tempo e quanto mais facilidade encontrar em um ponto-de-venda, melhor", diz. "Ainda mais nas atividades em que os consumidores têm alto poder aquisitivo."
Segundo levantamento feito pela Associação dos Revendedores de Produtos, Prestadores de Serviço e Defesa Destinados ao Uso Animal (Assofauna), 63% das famílias brasileiras das classes A e B possuem animais de estimação e os consideram membros da família. O gasto médio per capita/ano entre os donos de animais é de R$ 390. Leve tudo isso em conta na hora de escolher um ponto comercial ou montar seu serviço no ramo.