analise do filme e a vida continua

O filme conta a história de um garoto, que como muitos outros, foi criado a margem da sociedade. O menino Roberto nasceu em uma família pobre, no subúrbio da cidade de Belo Horizonte na década de 70. Ele dividiu uma humilde casa com sua mãe e seus nove irmãos. Assolada com a pobreza e incentivada pela mídia da época, a mãe de Roberto, uma lavadeira, vê a chance de proporcionar um futuro melhor para seu filho, ela então o leva para a FEBEM. A mãe de Roberto acreditava que ali ele seria bem tratado, alimentado e teria chances de estudar, se formar e ser um profissional bem sucedido.
Ao chegar à instituição, Roberto percebe que ali não era tão bom como sua mãe imaginava, pois lá ele apanhava e era mal tratado. Insatisfeito com o tratamento recebido, ele foge varias vezes e começa a cometer pequenos delitos. Na rua ele passa por inúmeras violências físicas e psicológicas, incluindo um estupro. De tanto fugir e ser capturado, Roberto passou por inúmeros educadores e psicólogos, alguns deles não empregavam uma pedagogia que fosse capaz de mudar a realidade da vida daquela criança e muitas vezes chegaram a classificá-lo como um “caso perdido” e “irrecuperável”. Em uma das vezes que é levado de volta para FEBEM, Roberto conhece Margherit Duvas, uma pedagoga francesa que está no Brasil fazendo uma pesquisa e se interessa pela a trajetória do menino. Comovida pela historia dele, ela passa a procurar maneiras de recuperá-lo e começa a fazer o papel de mãe do garoto.
Margherit é um exemplo que a psicologia e a pedagogia aplicadas de maneira correta dão excelentes resultados. Dentro da instituição Roberto era considerado um garoto irrecuperável. Mas após o trabalho da pedagoga, ela prova que o sistema educacional da FEBEM era falho e que todas as crianças poderiam ter uma chance de serem recuperadas não se tornando marginais
Através da oportunidade oferecida por Margherit, Roberto se torna um professor e um famoso contador de historias, conhecido mundialmente. De