Analise do comportamento
A Gestalt-Terapia possui três teorias de base: a Psicologia da Gestalt (Wertheimer, Köhler e Koffka), a Teoria Organísmica Holística (Goldstein) e a Teoria de Campo (Lewin). Possui ainda, três fundamentos filosóficos principais: Humanismo, Existencialismo e Fenomenologia. Esta última, base metodológica na clínica. A Psicologia da Gestalt se constitui a partir do movimento ou da escola Gestaltista, o qual surge em oposição ao Elementarismo de Wundt e Titchener e ao Behaviorismo de Watson. A palavra alemã, Gestalt, não possui tradução literal, mas sua significação abrange a idéia de configuração, de totalidade, forma. Seu precursores foram Max Wertheimer (1880-1943), Kurt Koffka (1886-1941) e Wolfgang Köhler (1887-1967). As suas idéias fazem desse movimento um modelo dinâmico, priorizando a percepção do indivíduo na qual a relação todo-parte é fundamental. Segundo a Psicologia da Gestalt, “o todo é diferente da soma de suas partes”, a percepção de uma pessoa se dá inicialmente como um todo, posteriormente o todo é decomposto em suas partes.
A Psicologia da Gestalt elaborou leis sobre a organização da percepção que são utilizadas na Gestalt-Terapia, como proximidade (elementos próximos no tempo e espaço tendem a ser percebidos juntos), similaridade (elementos similares tendem a ser percebidos como parte de uma mesma estrutura) e pregnância (máximo de equilíbrio, clareza e unificação visual); além de princípios como figura-fundo (figura se destaca em um fundo mais geral, que é mais resistente a mudanças) e boa forma (tendência do ser humano a procura pela completude).
A Teoria Organísmica propõe uma visão de homem unificado, sem a dicotomia corpo e mente. Sofreu influência de Jan Smuts, precursor da Teoria Holística, o qual defende que o universo é uma grande totalidade e que nada é independente.
Kurt Goldstein (1878-1965) é o principal teórico da Teoria Organísmica e seus principais conceitos são: