analise ditadura

Após a renuncia de Jânio Quadros, desconfianças sobre ideais políticos fizeram com que alguns membros das Forças Armadas repudiassem a passagem do cargo ao até então vice-presidente João Belchior Marques Goulart, ou Jango como era popularmente conhecido foi presidente do Brasil de 7 de setembro de 1961 à 31 de março de 1964 grupos políticos mais conservadores ligavam-no à implementação do regime comunista no Brasil.
Inicialmente esses grupos manifestavam-se a favor de novas eleições para que o governo de Jango fosse vetado, porem outros grupos eram a favor do cumprimento das leis politicas. Nesse contexto, para auxiliar a posse de Goulart foi criada a “Campanha da Legalidade” que usava os meios de comunicação para apoia-lo.
Logo após o Congresso Nacional alterou o regime politico para o parlamentarismo, visando limitar as ações do Executivo, deste modo diminuindo os poderes dados para Goulart. Este regime fez com que Jango perdesse os meios para aprovar suas propostas políticas. Ainda assim, elaborou seu plano de governo. Em 1963, a população brasileira apoiou o retorno do regime presidencialista, que acabou dando poderes maiores para João e ele defendeu a realização de reformas que poderiam promover a distribuição de renda por meio das chamadas “Reformas de Base”, o conjunto de ações apresentadas por João Goulart desfavorecia claramente os interesses da elite, o grande empresariado e a classe media, estes unidos aos membros das Forças Armadas, e com o apoio norte-americano, começaram planejar um golpe contra o governo de Goulart . Paralelamente, os grupos conservadores realizaram um grande protesto a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” que reuniu milhares de pessoas em São Paulo apoiando a saída de Jango do poder. O clima de crise política e a tensão causada por movimentos como este ocasionou golpe imediato, por parte dos militares, mais precisamente na madrugada do dia 31 de março de 1964, o golpe militar foi instituído.
João fugiu inicialmente