Analise de o cortiço

713 palavras 3 páginas
Na estética da recepção a linguagem permeia todas as atividades humanas, numa sociedade onde as informações surgem e se propagam com uma velocidade espantosa. As obras literárias de diferentes épocas relacionam-se com os leitores, os textos estão “vivos” e dialogam com o nosso presente. O caso de Miranda que atura a mulher adúltera devido a posição social, pois, esta situação o favorece. Podemos relacionar, nos dias de hoje, a muitos políticos que vivem de aparências, porque, a figura de um homem bem casado lhe renderá mais prestígio com o eleitorado na intenção de votos. Destaca-se a homossexualidade de Leonie, Pombinha e Albino. Reinava a moral cristã acima de tudo, no século XIX prevalece a questão de homossexualidade como desvio, como doença típica de libertinos moradores de periferia. Hoje ainda existe o preconceito mas, é mais brando, sendo aceito por muitos e até a regularização de casamento entre pessoas do mesmo sexo é discutida. O enriquecimento ilícito mostrado no personagem sem escrúpulos de João Romão compara-se a de alguns empresários que exploram os empregados como fazia o português com Bertoleza. A associação com Botelho em troca de vantagem é semelhante a de empresários que buscam pessoas influentes para facilitar negócios. O peso vendido a menos na venda, hoje, sai da indústria com embalagens que faltam com a verdade. Os falsificadores são representados no dinheiro sem valor apanhado do velho Libório usado para enganar os clientes . Como percebemos, o personagem é repleto de maus exemplos seguidos até hoje. A mulata Rita Baiana que com sua sensualidade enfeitiça os homens pode ser vista nos dias atuais nas favelas da cidade. A menina pobre que encanta com o seu “corpão”. O pagode do cortiço substituído pelo funk da comunidade. A traição de Leocádia a Bruno e de Jerônimo a Piedade mostra as diferentes reações das pessoas e acontecem da mesma forma na nossa sociedade atual. Pessoas que conseguem perdoar

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