Analise crítica do filme 1492

O filme “1492 – A conquista do paraíso” enfatiza a chegada dos europeus no Novo Mundo, este que mais tarde seria batizado de América. A obra evidencia também a vida, após o fato, do maior conquistador deste novo continente, Cristovão Colombo. A partir da vinda inicialmente dos espanhóis para esse continente, ocorre um embate entre culturas distintas, a européia e a indígena. O novo amedronta aqueles que o desconhecem, no caso europeu estes utilizaram de seus costumes e religião para apontarem sua “superioridade”. No decorrer de sua exploração, os conquistadores esmagaram os costumes indígenas passando a ter as vidas dos ameríndios em suas mãos.
O conquistador Cristovão Colombo, pode ser visto como um homem moderno vivendo na Idade Média, carregando o cristianismo como salvação. Um homem moderno, por acreditar que existia uma nova rota para as Índias. Colombo precisava comprovar sua teoria, que existia um caminho mais curto em direção ao Ocidente. No entanto, para isso necessitava de apoio. Como revela no filme, após tentativas frustradas, sofrendo restrições por parte dos religiosos, enfrentando o desinteresse dos políticos e a indiferença dos comerciantes, enfim o navegador recebe o apoio da Espanha de Fernando de Aragão e Isabel de Castela para seguir com sua comitiva nessa nova rota.
A trajetória de Colombo sofreu muitos reveses, devido a ser uma viagem longa e desgastante. Interessante salientar o uso de novas tecnologias, como o uso do quadrante que permitia determinar a distância entre o ponto de partida e o lugar onde a embarcação se encontrava, o cálculo baseava-se na altura da Estrela Polar. Contudo, alcança o triunfo de desembarcar em terras desconhecidas em 12 de outubro 1492. O encanto por ambas as partes, tanto os indígenas e espanhóis ficou evidente na cena que ocorreu o desembarque. A mensagem que o diretor Ridley Scott passa nesse momento, é de um evento grandioso, com certo glamour. A curiosidade de ambas as culturas, inicia uma relação de