Analise critica

Entre o final do século XVIII e o século XIX, a revolução industrial introduz no mundo um novo modo de produzir, marcado pela coletivização do trabalho, pela perda do controle do processo de produção pelos trabalhadores e pela compra e venda da força de trabalho. Neste contexto, no final do século XIX e início do século XX surgem estudos tratando da administração com o objetivo de racionalização do trabalho.
A Teoria da Administração Científica iniciada por Taylor fundamenta-se na aplicação de métodos da ciência positiva, racional e metódica aos problemas administrativos, a fim de alcançar a máxima produtividade. Com vistas ao aumento da produção, propõe métodos e sistemas de racionalização do trabalho e de disciplina do operário, colocando-o sob o comando da gerência, que seria responsável pela seleção rigorosa dos mais aptos para realizar as tarefas, além da fragmentação e hierarquização do trabalho e da rigorosa fiscalização desses operários. Essa gerência investia na racionalização e padronização do trabalho e atribuía prêmios e incentivos salariais, uma vez que considerava que as pessoas fossem motivadas exclusivamente por interesses salariais e materiais.
A Teoria Clássica de Fayol baseou-se no trabalho de Taylor, mas substitui a abordagem analítica e concreta por uma abordagem sintética, global e universal. Propõe a racionalização da estrutura administrativa. Assim, a empresa passa a ser percebida como uma síntese dos diversos órgãos que compõem sua estrutura. A preocupação maior de Fayol é com a direção da empresa, dando ênfase às funções e operações no interior dela. Estabeleceu os princípios da boa administração, com a clássica visão das funções do administrador: planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar.
Desde que Taylor e Fayol dedicaram-se ao estudo das relações humanas e de trabalho, inúmeras outras teorias surgiram, mas o que se pode observar ao longo dos anos é que a evolução do departamento pessoal e suas atribuições ainda são