Anadenanthera colubrina

1. Taxonomia e Nomenclatura
Família: Fabaceae – mimosidae
Nome: Anadenanthera colubrina var. cebil

2. Usos madeireiros e não madeireiros

Características gerais: superficie pouca lustrosa e irregularmente áspera; textura média; grã irregular e reversa. Cheiro imperceptível e gosto ligeiramente adstringente.
Alta durabilidade e alta resistência ao apodrecimento. Estacas de cerne dess espécie mostraram-se ser altamente resistentes a fungo e resistente ao cupim.
Produtos e utilização:
Madeira serrada e roliça: é indicada para construção rural, naval e civil, como vigas, caibros, ripas, marcos de portas e janelas, tacos e tábuas para assoalho.
Energia: produz lenha e carvão de boa qualidade. Madeira com alto teor de lignina, sendo considerada excelente para produção de álcool e coque.
Alimentação animal: folhas e galhos cortados secas ou fenados constituem boa forragem. Quando os animais têm acesso as folhas das arvores, podem ter intoxicação.
Apícola: as flores melíferas, fornecendo pólen e néctar.
Medicinal: a casca é usada em medicina caseira, em infusão, xarope, maceração e tintura, e tem propriedades hemostáticas, adstringentes.
Paisagístico: espécie com potencial na arborização de parques, praças e rodovias.
Ornamental: Floresce exuberantemente todos os anos, o que a torna muito ornamental e própria para a arborização de parques, rodovias e praças.
3. Ecologia

Grupo sucessional: espécie secundária inicial.
Clima: precipitação pluvial média anual desde 400 mm na Bahia e em Pernambuco, a 2500 mm em Pernambuco.
Temperatura média anual: 18ºC (MG) a 29,4ºC (PI)
Solos: é uma espécie calcícola característica. Ocorre indiferentemente em solos secos e úmidos, porém profundos. Tolera solos rasos, compactados, mal drenados e até mal encharcados.
Local de ocorrência: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo,