ANA LISE HARRY POTTER

Trabalho de teoria da comunicação-1º bimestre de 2014
Parte II: Análise da obra Harry Potter segundo os seguintes modelos teóricos:

1.CRÍTICA DA COMUNICAÇÃO COMO MERCADORIA
“Você não será capaz de ir a lugar nenhum sem ouvir falar de Harry Potter”, profetizou o executivo do grupo AOL Time Warner,Richard D. Parsons, na semana de estreia do primeiro filme da saga, em 2001. Dito e feito: hoje, treze anos depois da estreia, continua sendo quase impossível encontrar alguém que nunca tenha ouvido falar desse fenômeno que é a saga Harry Potter. Do ponto de vista do modelo de Crítica à Comunicação Como Mercadoria, proposto por Adorno e Horkheimer no livro Dialética do esclarecimento,o sucesso de Harry Potter seria resultado de uma gigantesca estratégia de marketing da Indústria Cultural,que visa, através da padronização do gosto do público, o lucro à cima de tudo. Para isso, a Indústria Cultural não poupa esforços no sentido de criar uma “autorreferência” aos seus próprios produtos, como explica Luis Mouro Sá Martinho no livro A teoria da comunicação. No caso de Harry Potter além do fato dos livros terem sido lançados ao mesmo tempo em diversos países com tradução para suas respectivas línguas, o que já configura uma estratégia de marketing, os lançamentos eram precedidos por um esforço (de autorreferência) gigantesco por parte dos mass media,que levavam notícias sobre o bruxinho e seu universo mágico à todo canto do planeta de diversas formas: detalhes e especulações sobre a nova obra eram esmiuçados em colunas literárias e guias culturais; programas de televisão mostravam filas quilométricas de crianças e jovens em frente as livrarias à espera da compra, criava-se concursos que envolviam o livro nas rádios, etc. Assim, as crianças começaram a falar quase que exclusivamente sobre Harry Potter, vestir-se como Harry Potter e seus amigos e até mesmo comer como Harry Potter (com a comercialização dos “feijões mágicos” semelhantes aos do livro)! Desta forma, a