An Lise Ergon Mica E De Seguran A Na Constru O Civil De Um Edif Cio Na Cidade De Araras

1. Introdução
A Indústria da construção civil, como muitas outras, almejam bons padrões de qualidade e produtividade com baixo custo, para isso necessita de melhorias contínuas, o que não é uma tarefa simples nesse ramo, pois existem grandes quantidades de diferentes tarefas a serem executadas, muitas dessas exigem grande esforço físico, o que reflete diretamente na saúde do trabalhador.
A ergonomia pode ser classificada como a ciência que estuda a adaptação do ambiente às medidas do corpo humano, considerando assim a melhor interação entre os trabalhadores e o ambiente de trabalho.
Relacionando a ergonomia e a construção civil, observando não somente os aspectos físicos, mas também organizacional de como o trabalho é programado e controlado, alguns fatores são mais relevantes, como o baixo nível de escolaridade, o pouco treinamento para uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) e ferramentas do ambiente laboral, as atividades desenvolvidas de forma empírica, faz com que a aplicação de conceitos ergonômicos tornam-se mais trabalhosas.
O presente estudo faz análise ergonômica das atividades desenvolvidas na construção de um edifício e apresenta possíveis melhorias nas condições de trabalho dos envolvidos.
2. Revisão bibliográfica
2.1 Ergonomia
O termo Ergonomia é derivado do grego “ergon”, que significa “trabalho” e “nomos”, que significa “leis ou normas”.
“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento, ambiente e particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas que surgem desse relacionamento” (IIDA, 2005, p.2).
A aplicação do conceito ergonomia na construção civil é mais difícil do que nas outras indústrias, pois se tem vários fatores que contribuem para isto: o local de trabalho é variável, ou seja, muda quase todo dia; há grande rotatividade dos funcionários; muitos trabalhadores são contratados por empreiteiras e os proprietários da obra alegam não terem