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Análise crítica: O referente capítulo fala do ensino do número e do sistema de numeração na educação infantil e na 1ª série (1° ano). Segundo a autora, sobre o ensino dos números, um dos enfoques fixados na prática docente é o do “ensino clássico”, pois nele se afirma que se deve ensinar os números aos poucos, um a um e na ordem que a série enumérica indica. A escrita dos números é central e, portanto, escrever linhas inteiras do mesmo número, desenhá-los, cortá-los, pintá-los, etc., são atividades consideradas fundamentais. O aluno que não compreende a linguagem utilizada por seu professor, o seu significado, conseqüentemente não conseguirá resolver exercícios matemáticos. Essas dificuldades em interpretar a matemática e em compreendê-la em seu cotidiano, planejando e solucionando situações problema, levam os alunos a se desinteressarem do que está sendo ensinado, voltando à atenção para outros assuntos e considerando a disciplina difícil, chata e desinteressante. Enquanto não ensinado e aprendido o número, não se pode seguir com o conhecimento dos próximos. Nele, atividades de repetição são propostas, como escrever várias linhas com o mesmo número, desenhá-los e pintá-los. Acredita-se na memorização como fator de aprendizado. Problema só será aplicado após o professor ter ensinado a base (numerais). Pode-se dizer que aquilo que acontece na sala de aula pode estar marcado pela visão da matemática que o professor persegue, segundo Panizza, parte da qual pode ser explicada pelo seu aprendizado enquanto estudante e varia entre a exposição "clara", seguida de explicação e envolvimento dos estudantes em situações que partem de problemas e privilegiam a descoberta. A didática da matemática se apresenta desmistificando algumas práticas de ensino matemático. Uma das vertentes é o ensino com situações problemas, que incita que não se aprende matemática somente resolvendo problemas. É necessário, além disso, um processo de reflexão sobre eles e também sobre os