Análise geossistêmica: ilha de são vicente
Os
Sistemas da
Ambientais organização
Físicos, espacial
ou
Geossistemas, da
seriam
a dos
representação
resultante
interação
componentes físicos da natureza (sistemas), aí incluídos clima, topografia, rochas, águas, vegetação e solos, dentre outros, podendo ou não estar todos esses componentes presentes. Portanto, é um conceito territorial, uma unidade espacial, que pode ser delimitada e analisada em determinada escala. É também um complexo dinâmico até numa perspectiva de espaço e tempo breve, por exemplo, em uma escala histórico-social. Na verdade o geossistema acentua o complexo geográfico e a dinâmica de conjunto, bem como uma forte unidade ecológica e biológica. Um geossistema é definido como “uma área homogênea de qualquer dimensão onde os componentes da natureza estão em conexões sistêmicas uns com os outros, interagindo com a esfera cósmica e a sociedade humana” (SOCHAVA, 1978, p.292). Neste contexto, considera-se aqui a análise da Ilha de São Vicente como exemplo de um Geossistema insular, que em teoria apresentaria condições específicas de isolamento. A Ilha de São Vicente está situada na porção central do litoral do estado de São Paulo, na Baixada Santista, e seu território é dividido entre os municípios de Santos e de São Vicente. A área ocupada pelo município de Santos é de 39,4 km², enquanto São Vicente ocupa somente 18 km², totalizando assim 57,4 km². Sendo densamente urbanizada, e com uma orla de 12 km de extensão intensamente verticalizada, dividida esta em 9 praias entre Santos e São Vicente, a ilha compreende sua área em maior parte em uma planície 1
sedimentar cujas altitudes raramente ultrapassam os 20 m acima do nível do mar. No entanto, há uma região composta por morros isolados, denominada “Maciço de São Vicente”, a qual possui uma origem antiga onde a altitude não supera os 200 m acima do nível do mar. Estes morros atualmente são ocupados