Análise do filme "agonia e êxtase"

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O filme “Agonia e êxtase” conta a história da pintura do teto da Capela Sistina por Michelangelo e todas as dificuldades encontradas nas relação entre o Papa Júlio II, que encomendou a obra ao autor e o artista que é retratado como um grande gênio, porém como uma pessoa bastante geniosa também.

Esta relação entre os dois já se mostra atribulada desde o princípio, quando o Papa encomenda a obra ao artista e este se nega em princípio a realizá-la, sob a alegação de ser um escultor e não um pintor. Após grandes discussões e idas e vindas, Michelangelo finalmente aceita a tarefa e inicia sua obra, o que não diminui as crises entre os dois personagens. Brigas por questões estéticas, religiosas, de dinheiro, e de datas de entrega da obra, foram bem expostas no filme.

Apesar de terem uma relação essencialmente profissional, e sobre isto não há dúvidas, pois o Papa é o cliente e Michelangelo o artista que presta o serviço, o filme deixa patente que a relação dos dois extrapola esta condição, e mostra diálogos em que os dois pareciam ser muito mais que isso. Eles pareciam confiar muito um no outro e transpareciam uma relação quase de amizade, com direto a incompreensões beirando o amor e o ódio.

É importante ressaltar que em vários momentos do filme é salientada a condição de artista já proeminente de Michelangelo. Este já não era mais considerado um artesão. Já vivia em uma época em que os muitos artesãos haviam mudado de status. E isso é algo notável, uma vez que foi com os renascentistas que esta idéia de artistas completos, cheios de gênio, começa a tomar corpo.

O filme também deixa claro, quando o Papa Júlio II resolve mostrar a obra inacabada ao público, como as artes poderiam ser motivo de elevação de prestígio para quem as patrocinasse. Ele estava em plena batalha, em um momento difícil da mesma, mas temia morrer em batalha e também queria ser lembrado como o Papa que encomendou a pintura dos afrescos do teto da Capela Sistina. A arte era uma maneira de

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