amostragem analítica em laboratório

AMOSTRAGEM ANALÍTICA EM LABORATÓRIO
1Monique Mattei Slachta
2Tayná Becker da Silva
LEITE, Flávio. Amostragem analítica em laboratório. Revista Analytica, Campinas/SP, n. 6, p. 1-7, ago/set 2003.

Flávio Leite, Bacharel em Química e Biologia, Mestre e Doutor em Química Analítica pela USP/São Carlos. Atuou como professor das disciplinas físico-químico, química orgânica, química analítica qualitativa, quantitativa e instrumental. Foi responsável pela célula de Métodos e Técnicas Analíticas do Centro de Pesquisas da Rhodia Brasil. Fundou, e é diretor presidente da T&E Analítica Centro Analítico & Científico, sediada em Campinas/SP. Para que se possa fazer uma boa análise de um determinado material, não se deve levar em conta apenas a amostragem, e sim, todos os processos que á envolvem. Um processo analítico é composto por uma sequência de etapas, dentre elas estão citadas: 1) escolha do método; 2) obtenção da amostra ou amostragem; 3) processamento da amostra; 4) interferentes; 5) calibração e medida da concentração; e 6) estimativa da confiabilidade. Mas, a mais importante dentre estas citadas acima, é a obtenção da amostra ou amostragem, pois nenhuma analise é melhor do que a amostra na qual ela está baseada. Onde a amostragem nada mais é, do que a coleta de um determinado material, em quantidade suficiente e representativa, onde tenham em vista todos os compostos químicos do material e principalmente do analito (espécie química presente na amostra de forma qualitativa e quantitativa numa devida concentração do todo) que deseja - se analisar. Para se obter maior confiabilidade possível diante de uma amostragem, é necessário visar corretamente quantas amostras devem ser coletadas, qual o tamanho de cada amostra, de que parte da população a amostra será coletada, se devem ser coletadas de amostras individuais ou compostas e principalmente garantir que a pessoa destinada ao processo de obtenção da amostra seja capacitada, fazendo a coleta de forma eficaz e