Amortização

1 INTRODUÇÃO
Os Sistemas de Amortização são desenvolvidos para operações de financiamentos e empréstimos de longo prazo que envolve encargos financeiros de forma que o capital emprestado (principal) e os encargos financeiros sejam restituídos ao credor do capital.
Os financiamentos de curto prazo são geralmente liquidados em uma única parcela, que engloba encargos financeiros (juros) e o capital (amortização). Para a liquidação de financiamentos de longo prazo, desenvolvem-se sistemas de amortização, que é um processo financeiro onde uma dívida é paga, por meio de parcelas, progressivamente de modo que quando o término do prazo que for estipulado chegar ao fim, o débito seja totalmente liquidado. Essas prestações podem ser constantes e antecipadas, ou não, sob uma taxa efetiva de juros. Cada uma das possibilidades de combinação de prestações e formas de cálculo de juro caracteriza os diferentes Sistemas de Amortização.
Quando o empréstimo ou financiamento é amortizado periodicamente, existe uma preferência para que as parcelas sejam constantes, porque facilitam consideravelmente a administração do fluxo de caixa, tanto do credor, como de quem pega o empréstimo.
Este trabalho tem como foco principal os Sistemas de Amortização de Empréstimos que são mais usados no Brasil, demonstrando seus conceitos, cálculos, tabelas e gráficos: Sistema de Amortização Constante – SAC, que é uma forma de amortização de um empréstimo por meio de prestações que incluem os juros, amortizando assim partes iguais do valor total do empréstimo, e Sistema Francês de Amortização - Tabela Price onde, neste sistema, as prestações são constantes, e sua taxa de juros é nominal, periodicamente atribuída. Contudo, há outros sistemas de amortização que, embora não sejam usados com muita freqüência, têm se mostrado úteis nos empréstimos de longo prazo: Sistema de Amortização Misto – SAM: este sistema representa a média aritmética entre o Sistema Francês e o Sistema de Amortização Constante.