Amor de Capitu Fernado Sabino

Rio de Janeiro, Novembro de 1857, dá-se início no período em que os dois ainda criança sófrem com a eminente separação, já que Bento deve ir para o Seminário por conta de promessa feita por sua mãe quando ele nascera. Contrariado, chega ao lugar prometido, a princípio para experimentar-lhe a vocação, embora Padre Cabral não visse nele inclinação religiosa. A excessiva proteção da mãe, de José Dias e da prima Justina, acaba por torná-lo um menino inseguro e indeciso, o que mais tarde o transformaria num “casmurro” dominado pelo ciúmes.

No Seminário conhece Escobar, que se mostra amigo, amizade que levará a derrocada de seu casamento com Capitu.Capitu, menina segura, decidida, com seu “olhar de cigana que o diabo lhe deu”, nesta obra é interpretada como a vítima que não conseguiu ou talvez não tivesse feito esforço para provar sua inocência. Cresce a menina, torna-se mulher, cada vez mais próxima de Dona Glória, mãe de Bento, com ela crescem também seus sentimentos por ele, que são recíprocos.Dona Glória manda chamar Bento as pressas por ter uma febre muito alta, e temer a morte. Ao chegar Bentinho encontra Capitu, que sente-se feliz por revê-lo.Depois de período como seminarista, venceu a razão, Bento foi aos estudos, da mesma forma Escobar sai do seminário para trabalhar com negociação de café. Capitu encontra em Escobar grande amigo, que fazia intermédio das cartas de Bentinho e Capitu, além da proximidade estabelecida pela afinidade que a moça tinha por Sancha, considerada quase sua irmã.

A vida do seminário, no entanto, não o atrai, já o namoro com Capitu, filha dos vizinhos. Apesar de comprometido pela promessa, também D.Gloria sofre com a idéia de separar-se do filho único, interno no seminário. Por expediente de José Dias, o agregado da família, Bentinho abandona o seminário e, em seu lugar, ordena-se um escravo.

Correm os anos e com eles o amor de Bentinho e Capitu. Entre o namoro e o casamento, Bentinho se forma em Direito e estreita a sua