Ambientes fluviais no Espinhaço Meridional

780 palavras 4 páginas
Ambiente Fluvial
 Os rios são cursos naturais de água doce, na maioria das vezes com canais definidos e fluxos permanente ou sazonal que migra em direção a um oceano, lago ou outro rio.
 São um dos principais agentes de processos

exógenos.
 Os principais estudos de padrões fluviais classificam a morfologia dos canais em quatro padrões básicos: retilíneo, meandrante, anastosomado e estrelaçado.

Rios Meandrantes
 Alta sinuosidade;
 Áreas com abundante carga

sedimentar em suspensão;
 Arranjo deposicional: canal ativo, canal abandonado, barras de pontais, diques marginais, planícies de inundação.

Rio Amazonas

Rios Retilíneos
 Pouco frequentes, geralmente representam trechos ou

segmentos curtos;
 Canais controlados por linhas tectônicas (falhamentos, fraturas, faixas de cisalhamento);
 Canais limitados por cordões arenosos em planícies deltaicas;  Mesmo o canal sendo retilíneo, ele pode apresentar feições de canais sinuosos, porque seu talvegue não segue uma linha reta;
Trecho retilíneo no Rio Madeira

Rios Anastosomados
 Rede de canais interconectados;
 Relativamente profundos e estreitos, retilíneos a

sinuosos, em locais de baixo gradiente;
 Os canais são caracterizados por arenitos grossos e conglomerados e a planície de inundação, por lamitos.
Trecho anastomosado do rio
Waimakariri, na Nova Zelândia

Rios Entrelaçados (Braided)
 Grande volume de carga de fundo;
 Ramificações ou múltiplos canais separados por

barras arenosas, muitas vezes ilhas assimétricas;
 O perfil transversal do canal é largo e raso;
 Arranjo deposicional marcado pela presença de sedimentos grossos, barras transversais e longitudinais e um complexo de planícies arenosas.

Rio General Carrera – Patagônia Chile

Formações do Espinhaço
Meridional que apresenta ambiente deposicional fluvial  Leques aluviais constituídos por camadas métricas de

conglomerados clasto-suportados em sua maioria blocos

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