Ambiente Macroeconômico Brasileiro

MACROECONOMIA BRASILEIRA

Ademir Benedito da Silva Junior

RESUMO: O Brasil pode não estar preparado para ser um país desenvolvido, as deficiências de infraestrutura física, educação, conectividade com o mercado regional, complexidade das leis e burocracia impedem o país de obter um crescimento mais significativo perante a economia mundial. A estabilidade política e financeira perante a crise econômica que iniciou em 2008, demonstrou um país pouco dependente de flutuações internacionais, porém a muitos fatores que necessitam de atenção para consolidar-se como uma referencia. Para se tornar um país desenvolvido o Brasil precisa de maiores investimentos em infraestrutura física, consolidar a infraestrutura financeira, diminuir a burocracia, investir na formação de talentos e capital humano, focar em inovação, intensidade de comércio e economia estáveis, conectividades inter-regionais e extra regionais, alinhamento público e privado para o desenvolvimento e pró-atividade do governo em estabelecer políticas de promovam o crescimento econômico. O próximo passo do governo vai definir como o país vai se comportar, como um líder na América Latina ou apenas mais um espectador.

Palavras chave: macroeconomia brasileira; desenvolvimento econômico; burocracia; infraestrutura; capital humano; educação.

1 INTRODUÇÃO

Com um crescimento continuo e regular, as taxas de cambio e de juros em níveis estáveis, o Brasil um é país com as condições necessárias para o desenvolvimento de negócios. Hoje o país é a 7ª maior economia do mundo, com a possibilidade de em 2030 ocupar a 5ª posição, a taxa média de crescimento econômico passou para 4,4% no período de 2006 a 2010, o fortalecimento do mercado interno aumentou o poder de aquisitivo da população e as classes A, B e C representam 69%, a taxa de inflação que em 1993 chegou a atingir 2.708% ao ano, enquanto a expectativa para os próximos cinco anos é de 4,8% ao ano, segundo relatório da BRAIN (2011).
O avanço brasileiro nas últimas