Amashita Leva A Cabo Uma Arte Que De Assombrar

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amashita leva a cabo uma arte que é de assombrar: jogando com a manipulação da iluminação, das formas e do movimento, cria sombras que iludem o espectador, originando formas que são, no mínimo, inesperadas. Considerada a mágica das sombras, a autora utiliza a disposição da luz num ângulo oblíquo para criar este truque visual. Um simples ponto de exclamação colocado na parede, quando ilumidado tem uma sombra de ponto de interrogação. Ou um círculo de metal que produz uma sombra de um quadrado perfeito. Apesar de parecer bastante simples, a concepção deste efeito é bem mais complexa do que aparenta. Vejamos, por exemplo, o conjunto de números cuja sombra nos mostra uma mulher de perfil apoiada num corrimão.
Kumi Yamashita viveu a maior parte da sua vida fora do seu país de origem, o Japão, estudando nos EUA desde 1984, e contando já com mais de dez exposições individuais nos EUA, Turquia, Singapura e Japão. As sombras que usa para trabalhar transparecem essa mesma variabilidade, dando ao seu trabalho um carácter tanto temperamental como filosófico.

Acredito que Kumi Yamashita alcançou o nível de ilusionismo com a luz e a sombra, vista em uma realidade longe do que nossa provável visão não alcançaria admirar, por fugir da razão visual, do provável, sua arte provoca nossos sentidos e comprova nossa dificuldade em apreciar a arte através de sombras e poucas cores.
Criando a visualização de novas idéias e técnicas, sendo criada através de objetos a fim de retirar deles novas possibilidades a ilusão de profundidade, temos dificuldade de definir qual teoria seria usada por ela, mas acredito que a teoria envolve a experiência estética e a arte essencialista cognitiva, vista de várias proporções e dimensões buscando uma técnica de luz e iluminação em uso oblíquo.

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