Aluno

“Minha formação como professora de História”

1- Nesses últimos anos tenho aprendido muito não só como futura professora, mas como ser humano. Acredito piamente que todas as criaturas humanas deveriam cursar a graduação de História, devido ao crescimento pessoal que ela proporciona. Tenho visto muito mais do que apenas conteúdo histórico-didático, mas formas convenientes e apropriadas de se viver no escatológico mundo cotidiano. O professor de História ocupa posição central na análise da conjuntura e da possibilidade de construir situações concretas de superação através da prática pedagógica por ele desenvolvida no interior do espaço escolar. Creio ter escolhido a profissão correta.

2- Meu comprometimento tem sido grande, apesar dos obstáculos que todos temos. Tenho muito interesse na matéria de Didática, pois acredito que ela seja um dos mais importantes pilares das disciplinas de licenciatura. Não é mais o professor que detém a responsabilidade profissional de fazer com que o aluno, objeto de seu trabalho, aprenda. Ao contrário, é o aluno que passa a ter a responsabilidade de aprender. Resumindo: se o aluno aprende, isto se deve, de fato, a competência do professor; se o aluno não aprende, o professor continua atestando sua competência, porque ele ensinou, mas os alunos não aprenderam.

3- Nos últimos meses tenho trabalhado na minha tese de conclusão de curso de graduação, cuja temática diz respeito ao olhar antropológico voltado ao tropeirismo nos caminhos adentro dos vales e serras do Rio Paraíba. Minha orientadora é a professora e mestre Januária Vilela e acredito estar trabalhando com afinco no sentido de seguir suas orientações que, por enquanto ainda são bibliográficas, e tratam de resgatar também através da memória, traços deixados pelos tropeiros nessas paragens, o que justificam determinados comportamentos e modos de vida que são encontrados hoje nessas regiões e através da pesquisa poderemos comprovar a influência do tropeiro bem