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Fisiologia do IAM
De acordo com Robbins (2000), em situações normais, o sangue é bombeado pelo coração e circula, através das artérias e veias, irrigando todos os tecidos do corpo, inclusive o próprio coração. No Infarto Agudo do Miocárdio, há uma interrupção ou diminuição do fluxo de sangue para o coração, levando a uma redução da quantidade de oxigênio que chega ao músculo cardíaco. Quando o coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente, ocorre lesão da musculatura e, dependendo do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre e para de funcionar.
O Infarto Agudo do Miocárdio pode ocorrer em qualquer idade, porém percebe-se que quanto maior a idade aumenta o número de indivíduos acometidos pelo IAM, além da presença de fatores predisponentes à aterosclerose, sendo eles: a hipertensão, o tabagismo, diabetes mellitus, hipercolesterolemia e outras causas de hiperlipoproteinemia.
Quase 10% dos IAM ocorrem em indivíduos com idade inferior a 40 anos, enquanto 45% são observados em indivíduos com idade superior a 65 anos. Os negros e os brancos são afetados com igual frequência, sendo que os homens apresentam maiores riscos de serem acometidos pelo IAM do que as mulheres.
Ainda para Robbins (2000), a consequência da obstrução da artéria coronária consiste em perda de suprimento sanguíneo necessário para o miocárdio, assim induzindo varias consequências morfológicas, bioquímicas e funcionais. A oclusão de uma artéria resulta em isquemia e potencialmente, morte celular.
A localização precisa, o tamanho e os aspectos morfológicos específicos de um Infarto Agudo do Miocárdio dependem:
Do local afetado, da gravidade e velocidade de desenvolvimento das obstruções ateroscleróticas coronarianas;
Tamanho do leito vascular perfundido pelos vasos obstruídos;
A duração da oclusão;
As necessidades metabólicas e de oxigênio do miocárdio em risco;
As extensão dos vasos sanguíneos colaterais;
Da presença, do local e da