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História da Hemoterapia no Brasil

O sangue sempre teve papel de destaque na história da humanidade, sendo que na antiguidade era considerado um fluído vital que, além da vida, conferia juventude. Entretanto, foram necessários muitos séculos para que pudesse assumir o importante papel terapêutico que tem na atualidade (Pereima el al, 2007).
A história da hemoterapia no Brasil iniciava-se de forma polêmica, onde se discutia a melhor forma de transfusão sanguínea. Os pesquisadores analisavam se a maneira correta de transfusão seria com o sangue de animais para seres humanos ou entre os próprios humanos. Em 1879, no país onde não havia tecnologia adequada e especializada nas áreas de medicina, surgia a nova classe médica onde uma nova especialidade nascia: a hemoterapia (Junqueira et al, 2005).
São Paulo e Rio de Janeiro, que na época eram os mais importantes estados do país, a primeira como maior cidade da America Latina e a segunda como capital do Brasil, lideravam a evolução da hemoterapia no país. Mas haviam outros estados que desempenhavam papéis importantes na evolução da hemoterapia, estados como Bahia, Pernambuco e Porto Alegre (Junqueira et al, 2005).
Segundo Saraiva (2005), no final da década de 40 foi promovido o I Congresso Paulista de Hemoterapia que deu embalo no fundamento da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, em 1950. Mas foi o Ministério da Saúde em 1965 que teve a iniciativa de fazer com que a comissão Nacional de Hemoterapia, estabelecesse normas para o cuidado e proteção dos doadores e receptores de sangue.
Mesmo havendo tais normas, foi relatado em 1979 um sistema desigual e sem organização na qualidade dos serviços prestados. Foi quando surgiu nos anos 80 a Política Nacional de Sangue, juntamente com a SBHH (Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia) e a Constituição dando outra era a hemoterapia brasileira (Saraiva J.C.P., 2005).
Mesmo assim com toda a política de normas e qualidade nos serviços uma desastrosa

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