Aluno
Rousseau propõe isso, ele não concorda com o direito do mais forte, com a ideia do direito feito pela força, mas acredita que o verdadeiro poder está seja sob a direção suprema da vontade geral, pois uma pessoa pública é formada pela união de todas as outras, tendo assim, como base a máxima liberdade e a soberania popular de maneira absoluta. Concebe a soberania como indivisível e alienável, como uma vontade geral, com interesse comum e utilidade pública, e na concepção de Rousseau a sociedade deve ser governada desta forma, através de um contrato Social, com isso o Estado se tornaria o bem para todos e o provedor da condição de convívio, de união e prosperidade. O pacto fundamental do contrato Social se firma por uma igualdade moral e legítima, contra aquilo que a natureza poderia trazer de desigualdade física entre os homens.
Contrato social indica uma classe abrangente de teorias que tentam explicar os caminhos que levam as pessoas a formar Estados ou manter a ordem social. Desta forma, eles abandonam o seu estado natural ou sua liberdade para viverem em uma sociedade em um Contarto Social, no qual a sua liberdade estará de acordo com o
Estado, porém, o homem fica mais livre, pois encontrará boas condições para sobreviver. No Contratao Social, os bens são protegidos e a pessoa, unindo-se às outras, obedece a si mesma, conservando a liberdade. O pacto social pode ser definido quando cada pessoa se coloca sob a direção suprema da vontade geral, porque na realidade cada um é livre para fazer qualquer coisa, porém, no Estado terá regras e se acaso forem violadas o indivíduo que a violou será penalizado, pois ele é responsável pelas suas atitudes. “O que o homem perde pelo contrato social é a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo quanto aventura e pode alcançar. O que com ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo que possui” (ROUSSEAU, 1987,