Alquimia

A ciência na Idade Média
Esta edição especial "A ciência na Idade Média" traz um panorama da produção científica medieval. Ao contrário do que se pensa, a Idade Média contribuiu com a ciência e muitas destas descobertas tornaram possível o desenvolvimento de teorias usadas até hoje. Foi na Idade Média, por exemplo, que nasceu a álgebra, foram inventados os moinhos, erguidas as catedrais góticas, criadas as primeiras universidades e Gutemberg desenvolveu a prensa por tipos.
Ciência medieval se refere às descobertas no campo da filosofia natural que ocorreram no período da Idade Média - o período intermédio, numa divisão esquemática da História da Europa.
A Europa Ocidental entrou na Idade Média em grandes dificuldades que minaram a produção intelectual do continente. Os tempos eram confusos e havia-se perdido o acesso aos tratados científicos da antiguidade clássica (em grego), ficando apenas as compilações resumidas e até deturpadas que os romanos tinham traduzido para o latim. Entretanto, com o início do chamado Renascimento do Século XII, renovou-se o interesse pela investigação da natureza. A ciência que se desenvolveu nesse período áureo da filosofia escolástica dava ênfase à lógica e advogava o empirismo, entendendo a natureza como um sistema coerente de leis que poderiam ser explicadas pela razão.
Foi com essa visão que sábios medievais se lançaram em busca de explicações para os fenômenos do universo e conseguiram avanços importantes em áreas como a metodologia científica e a física. Esses avanços foram repentinamente interrompidos pela Peste negra e são virtualmente desconhecidos pelo público contemporâneo, que muitas vezes ainda está preso ao rótulo do período medieval como uma suposta "Idade das Trevas".
A Ciência no Ocidente Cristão
No mundo europeu, ao longo do período medieval, comportou uma infinidade de manifestações culturais. No entanto, há uma constante no pano de fundo desse pensamento: a conciliação entre razão e fé.
A Herança Grega
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