Almeida Garrett

Almeida Garrett
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, nasceu a 4 de fevereiro de 1799 no Porto e morreu em Lisboa a 9 de dezembro de 1854, é o segundo filho de António Bernardo da Silva Garrett e de Ana Augusta de Almeida Garrett.
Almeida Garrett foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, par do reino, ministro e secretário de estado honorário português, foi um grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português.

Garrett passou a sua infância no Porto, e na sua adolescência foi viver para os Açores, na ilha Terceira, na altura em que as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal. Mudou-se para Lisboa em 1816, onde se matriculou no curso de direito. Em 1821 publicou “O Retrato de Vénus”, no qual foi processado por ser considerado materialista, ateu e imoral.

Almeida Garrett participou na revolução liberal de 1820, de seguida foi para o exílio em Inglaterra em 1823, após a Vila-Francada. Antes casou-se com Luísa Midosi, que tinha apenas 14 anos. Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romântico e visitando castelos feudais e ruínas de igrejas e abadias góticas, tais vivencias que se reflectiriam na sua obra posterior.
Em 1824, foi para França, nessa viagem escreveu Camões em 1825 e Dona Branca em 1826, poemas considerados como as primeiras obras da literatura romântica em Portugal. Em 1826 regressou a Portugal dedicando-se ao jornalismo, fundando e dirigindo o jornal diário “O Português” em 1826-1827 e o semanário “O Cronista” em 1827. Também colaborou na Revista “Universal Lisbonense” em 1841-1859 e na Semana de Lisboa em 1893-1895. Em 1828 voltou a abandonar Portugal, nesse mesmo ano perdeu a sua filha recém-nascida. Novamente em Inglaterra, publica “Adozinda” em 1828.
Juntamente com Alexandre Herculano e Joaquim António de Aguiar, criou o “Desembarque do Mindelo” e “no Cerco do Porto” em 1832 e 1833. Também fundou o Jornal "Regeneração" em 1851 devido ao movimento