Alinhamento estratégico entre os planos de negócio e de tecnologia de informação

A discussão acerca da legitimidade de um “Direito Penal do Inimigo”, em que pesem argumentos jurídicos favoráveis e contrários, reflete a própria crise que vive a sociedade moderna em todas as áreas de controle social. Parte do Direito Penal testemunha uma crise de legitimação da sociedade, um problema cuja análise ultrapassa de longe a capacidade da ciência do direito penal e, para cuja solução, o aporte jurídico-penal poderá ser somente periférico. Com isto, instituições de controle social perderam sua força para fixarem obviedades normativas da vida em coletividade, concluindo que, no seu conjunto leva ao fortalecimento dos já fortes e enfraquecimento dos fracos, sendo estas concepções responsáveis pela frente à criminalidade e à violência. Isto leva ao crescimento da criminalidade, haja vista que, a prática político-criminológica não se decide por procurar meios de revitalizar a família.

É correto afirmar que se faz necessário colocar em prática o discurso politicamente correto acerca da busca de soluções diversas ao problema da criminalidade. O Direito Penal passaria por um aperfeiçoamento visando evitar, dentre outros aspectos, a politização dos Magistrados, a redução do crime a critérios econômicos, a utilização de uma política criminal meramente simbólica e a criação de um Direito Penal do Inimigo, que contamine toda a dogmática em detrimento da liberdade do cidadão. Evitar estes aspectos é fundamental para que o povo não continue refém de um direito que protege o inimigo, ao invés de assegurar a seguridade da população.

Para a racional compreensão do Direito Penal é fundamental a compreensão das características da sociedade moderna, que é caracterizada pelo individualismo de massas, pela mudança do sistema de organização e de comunicação, assim como pela globalização, traços responsáveis pela formatação da sociedade de riscos, onde a sensação de insegurança coletiva convive com os novos bens jurídicos, desencadeando a