Alhambra
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve explanação sobre o que foi o apogeu da arquitetura árabe e a residência palaciana mais bem conservada do mundo muçulmano: O palácio de Alhambra e o famoso Pátio dos Leões, descrito como “o mais valioso exemplo da arte árabe existente na Espanha”.
Uma genuína arquitetura maometana ocidental que inspira arquitetos por todo o mundo, o Pátio dos Leões é um exemplo de originalidade e perfeição.
Todo o palácio é uma das mais perfeitas representações de Oasis criada por um arquiteto e com a melhor combinação de paisagens, arquitetura humana, luz e sombras.
História
O Palácio Alhambra está situado sobre um terraço de 741 m de comprimento por 205 m largura, protegido por uma muralha fortificada e 13 torres de coloração vermelha de onde se supõe a origem do nome – alhamra é uma palavra árabe que significa, literalmente, “mulher em roupas vermelhas”. O Rio Darro separa o terraço do distrito de Albaicín. A fortaleza foi construída entre 1238 e 1358, durante o reinado de Al Ahmar e seus sucessores. Grande parte da decoração interior de Alhambra foi realizada por artistas desconhecidos, durante o reinado de Iúçuf I. Após a expulsão dos mouros em 1492, várias modificações foram feitas na arquitetura, pintura e decoração de Alhambra. Carlos V demoliu uma parte do palácio para construir um edifício no estilo da época, que nunca foi terminado, e Filipe V introduziu a decoração à italiana.
Alhambra é um reflexo da cultura dos últimos anos do reino nasrida, sendo um local onde os artistas e intelectuais procuravam refúgio no decurso das vitórias cristãs por todo o Al Andalus. Mistura elementos naturais com outros feitos pela mão do homem, sendo um testemunho da habilidade dos artesãos muçulmanos da época.
A primeira referência ao Qal’at al Hamra surge durante as batalhas entre árabes e muladies ocorridas no reinado de Abdallah ibn Muhammad (888-912). Num confronto