Alfabetização com detentas

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alfabetização com a detenta

Devemos ser cientes de que os processos de desenvolvimento têm suas variáveis de acordo com o tempo e o lugar em que se passam e com os fatores que sobre eles atuam e que são bem diferentes, numa e noutra ocasião, produzindo, portanto, efeitos e ritmos diferentes. Considerando que a alfabetização num país subdesenvolvido é privilégio de poucos, temos à disposição os meios de comunicação que fornecem verdadeiras fontes de aspirações e frustrações entre as populações, e são capazes de provocar nas pessoas inquietações e desejos de mudanças que contribuirão para a aceleração do ritmo de desenvolvimento. Isto não significa que podem substituir a alfabetização, mas servem de motivação para a leitura e para a escrita, já que vivemos em um mundo em que a escrita é veiculo indispensável de toda a vida social. É necessário, porém, que a alfabetização não seja um processo automático (adestramento), mas que seja feito funcionalmente, considerando a realidade e interesses, oferecendo condições para que essa alfabetização se amplie, repercutindo na vida diária do alfabetizando, orientando-os e aperfeiçoando-os permanentemente. Dessa maneira estaremos atendendo ao seu desejo de participação política.

Diante disso, ao fazer estágio no presídio e estar participando da alfabetização de uma detenta que se chama Elizabeth, percebi como é gratificante Alfabetizar um adulto.

Através do processo de alfabetização/letramento pelos princípios de educação de Paulo Freire (1992) e pelo método Natural de Alfabetização de Gilda Rizzo (1998), através desse método percebi ao utilizar NE alfabetização de Elizabeth a motivação que o método proporciona ao alfabetizar, e a satisfação que o alfabetizando fica ao perceber que está tendo a sensação de ler, isso faz com que ele fique cada vez mais com vontade de aprender, e é isso que acontece com a Elizabeth. O importante desse método é que por conter uma fase de pré-leitura que se dá com a seleção

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