Alemanha na 1ª GM

Durante a Primeira Guerra Mundial ocorre a proclamação da República Alemã, resultado de um forte movimento de operários e marinheiros. Frente ao fato, a burguesia não ofereceu resistência, mas procurou controlar o movimento, formando um modelo de Estado mais aceitável a oposição. Ocorre então a queda da monarquia (com a recusa das classes baixas do exercito a lutar na guerra, a repulsa dos operários quanto à mesma, prevendo seus resultados negativos e a oposição feita pela social-democracia) além da concessão de direitos aos operários. Neste contexto, em 1918 ocorre uma tentativa de revolução por parte das massas, que foi sufocada mais tarde, por membros dos “Corpos Francos” (fração do exercito que tinham tendências à direita), gerando assim uma “normalização”. Há então um fortalecimento da esquerda radical representada pelo partido USPD tal como a ascensão do partido social democrata (SPD), que termina por intermediar as relações entre a esquerda radical e os interesses burgueses, formando assim o primeiro governo da republica de Weimar.
A Assembléia Constituinte, formada no contexto da primeira guerra, então cria em 1919 uma Constituição, que mantinha características federalistas à Alemanha, e o Reishstag e o Reichsrat. Essa época foi marcada pelo declínio do poder da social democracia (eram culpados pelas as consequências do Tratado de Versalhes e a crise econômica), com o fortalecimento de grupos de oposição e o deslocamento de camadas médias para a direita. Em 1920, a extrema direita, com apoio dos militares, tentam um golpe de Estado, liderado por Kapp do Partido Nacional Alemão e o general von Lüttwitz. A classe operária, ao contrario do exercito e da burguesia, com uma reação unitária, organizou-se em greves gerais , posteriormente desdobrando-se em milícias. Como consequência, os sindicalistas sociais democratas aceitaram um governo de colisão. Na nova eleição, em 1920, ganham os partidos de centro-direita. Neste ano e no seguinte, fortalece-se o