ALEITAMENTO MATERNO

1. INTRODUÇÃO

O aleitamento materno é uma das práticas mais antigas da raça humana, sendo o leite humano um alimento vivo, completo e natural para manter as necessidades básicas do bebê em seus primeiros anos de vida, além de fortificar os laços afetivos contribuindo para a construção do binômio mãe-bebê, devendo ser exclusivo até o sexto mês de vida e mantido associado a outros alimentos até o segundo ano de vida, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (2001).
Nas últimas décadas, no Brasil (Brasil Escola), por inúmeras mudanças socioeconômicas e culturais a inserção da mulher no mercado de trabalho vem ocorrendo de maneira maciça e crescente.
Buscando alcançar seu espaço dentro do mercado de trabalho e da sociedade a mulher mãe que inicialmente dedicava-se somente ao cuidado da casa e da prole abandona o lar e busca nos grandes centros urbanos o sustento da família. Contribuindo para uma maior parcela de mães fora de seu ambiente familiar por mais horas modificando a estrutura e as relações intrafamiliares, principalmente as práticas ligadas aos cuidados de seus filhos.
Devido às longas cargas horárias, o deslocamento dessas mães aos locais de trabalho e o incentivo por parte das indústrias de leite ao aleitamento artificial o desmame precoce e as alternativas substitutivas ao aleitamento materno tornaram-se recorrentes, aumentando significativamente a mortalidade infantil no país.
Observadas as novas necessidades de saúde e as mudanças sociais, surgem então as ações de atenção e proteção ao aleitamento materno no Brasil.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 PROTEÇÃO LEGAL AO ALEITAMENTO MATERNO

O Brasil tem legislação específica para proteger o aleitamento materno, a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras e a Lei 11.265. Em setembro de 2008 o Presidente da República sancionou a Lei 11.770, que estabelece a licença maternidade de seis meses, sem