alegoria do patrimonio

1312 palavras 6 páginas
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade/Ed.UNESP, 2001.

Introdução: Monumento e Monumento Histórico
Inicialmente Choay trata do “novo conceito” da palavra patrimônio (antes “ligado às estruturas familiares, econômicas e jurídicas de uma sociedade estável, enraizado no espaço e no tempo”); que foi “requalificada por diversos adjetivos” (Choay, p. 11). “A expressão designa um bem estimado ao usufruto de uma comunidade que se ampliou a dimensões planetárias, construído pela acumulação contínua de uma diversidade de objetos que se congregam por seu passado comum: obras e obras-primas das belas-artes e das artes aplicadas, trabalhos e produtos de todos os saberes e savoir-faire dos seres humanos.” (Choay, p. 11). No primeiro capítulo, a autora trata do tema abordado desde a Antiguidade Clássica, até o Renascimento, aponta quando e como surgiu o monumento histórico. Surge em Roma, por volta do ano 1420, por meio das ruínas antigas, de um passado glorioso de Roma.
“Um novo clima intelectual se desenvolve em torno das ruínas antigas, que doravante falam da história e confirmam o passado fabuloso de Roma” (Choay, p. 31).
O interesse pelos monumentos atinge uma pequena porção da elite em que a cultura grega revela edifícios públicos (monumento histórico) de grande relevância, para os romanos.
(...) O território grego revela à elite culta de seus conquistadores um tesouro de edifícios públicos (templos, stoá, teatros, etc.) que devem se afigurar, a seus olhos, como monumentos históricos (...)” (Choay, p. 32).
Para alguns autores, 146 a. C. é o marco do nascimento simbólico do objeto da arte e de colecioná-lo entre os romanos. Ocorreu que nesta época, um general romano “ficou desconcertado com os lances em que Atallo II (Rei de Pérgamo) oferecia pagar pelos objetos romanos a que os romanos davam pouca importância.” (Choay, p. 33).
Neste momento os objetos os objetos gregos que foram

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