Alegoria Da Caverna Maria Fernanda Veiga Rodrigues 1B

435 palavras 2 páginas
A República – Platão
Livro Sétimo – Alegoria da Caverna
No livro A República, Platão nos faz imaginar uma caverna, onde as pessoas foram colocadas lá deis de crianças, não podendo olhar para os lados, só para a parede à sua frente, que reflete a sombra de pessoas que passam do lado de fora da caverna, carregando coisas, com seus animais, conversando. Os que estão dentro da caverna, imaginam que aquelas sombras são as pessoas de verdade, que o eco das conversas são as vozes daquelas sombras.
Se um desses prisioneiros fosse libertado e pudesse sair daquela caverna, a luz do sol, assim que saísse ofuscaria seus olhos e ele demoraria um tempo até entender de fato onde estava e tudo que estava acontecendo ao seu redor. Mas após o tempo de adaptação ele iria perceber que tudo que um dia ele acreditou, era falso, e a realidade era muito diferente daquela mostrada nas paredes da caverna que ele e os companheiros dele conheciam.
Se ele voltasse para dentro da caverna, sua visão não estaria mais como antes, ele não conseguiria enxergar nada além de escuridão. E se os prisioneiros daquela caverna fossem conversar sobre as sombras que passavam nas paredes, se esse que já conheceu lá fora falasse tudo o que viu, seria chamado de louco pelos amigos, que não acreditariam em nenhuma palavra do que ele fala. E se esse tentasse libertar os que ali estavam para poder conhecer a verdade assim como ele já conheceu, seria morto.
“Mas nossa atual discussão, por outro lado, demonstra que o poder do aprendizado está presente na alma de todos e que o instrumento do aprendizado de cada um é como um olho que não é capaz de ser girado da escuridão para a luz sem que se gire o corpo inteiro. Esse instrumento não pode ser girado a partir do que está vindo ao ser (do que está sendo gerado) sem efetuar uma conversão da alma inteira até que essa se capacite a investigar o ser e o mais resplandecente entre os seres particulares, a saber, aquele que chamamos de o bem.” (PLATÃO, p.293)
Na minha

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