Alegoria da Caverna. Escuridão a baixo dos Holofotes!

950 palavras 4 páginas
Alegoria da Caverna
A escuridão a baixo dos holofotes!

A Alegoria da Caverna é um dos textos mais clássicos da filosofia, escrito por Platão, texto no qual levanta muitas questões sobre a realidade e conhecimento.
Na história, prisioneiros estão acorrentados numa caverna, virados de costas para a abertura, por onde entra a luz solar. Eles sempre viveram ali, nesta posição. Conheciam os animais e as plantas somente pelas suas sombras projetadas nas paredes. Um dia, um dos homens sai da caverna por conseguir se soltar ou arrastado por outros homens que vieram de fora da caverna. A princípio ele sente dor, a forte luz do Sol que seus olhos não estavam acostumados. Mas logo depois fica encantado com a realidade, percebendo que foi iludido completamente pelos seus sentidos dentro da caverna. Agora ele estava diante das coisas em si, e não suas sombras. Diante do conhecimento, e torna a caverna, e conta para os companheiros o que havia visto, mas eles não acreditam e por sua insistência o matam.
Segundo Platão a realidade é dividida em duas partes.
“Uma parte é o “mundo sensível” de que só podemos atingir um conhecimento impreciso e imperfeito, e onde usamos os nossos cinco (imprecisos e imperfeitos) sentidos. A características do mundo dos sentidos é que tudo flui e consequentemente nada possui estabilidade. Nada é no mundo dos sentidos, existe apenas um conjunto de coisas que nascem e perecem.”
Podemos comparar a realidade sensível (dentro da caverna), a situações como o uso de drogas, manipulação dos meios de comunicação e do sistema capitalista, desrespeito aos direitos humanos, à política. A elite controla a mídia, e está nos mostra a imagem de beleza, felicidade e sucesso. São as sombras projetadas no fundo da caverna. Estas imagens irreais nos levam a agir e pensar conforme quer a elite. São casos que alienam o ser humano, o qual na maioria das vezes se deixa alienar e se sente bem com o que acontece, levando aqueles acontecimentos como o certo, o real.

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