Alcool

O álcool mata cerca de 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo num só ano, o que equivale a 4% de todas as mortes por ano. Só em Portugal, segundo dados do ano de 2009, morreram 1214 pessoas com menos de 65 anos por doenças provocadas pelo consumo de álcool, deixando Portugal mais longe da meta estabelecida no Plano Nacional de Saúde.

O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central que causa liberdade e euforia quando tomado na forma de bebidas alcoólicas pelos humanos. Em doses mais altas, o álcool é prejudicial a saúde, podendo até causar coma. Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos: um de estímulo e outro de depressão. No primeiro período, o usuário torna-se eufórico e desinibido. No segundo momento, ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões.
Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o consumo de álcool quando superior a 60 gramas por semana é considerado abusivo e extremamente nocivo para a saúde. No mundo, 11,5 % dos consumidores de álcool bebem em excesso semanalmente. Estima-se que pelo menos 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morrem por ano por causa do consumo inadequado de álcool. Por regiões, os mais afetados por mortes resultantes da ingestão de álcool são os homens da Europa, da América e da Oceânia. Os que sofrem menos consequências são os do Mediterrâneo Oriental, da África e do Sudeste Asiático.
Entre as mulheres, a Europa e a América lideram os casos de morte, seguidos da Oceânia, da África, do Sudeste Asiático e do Mediterrâneo Oriental.
Além desses problemas, o álcool está estritamente ligado a acidentes de trânsito, queimaduras, afogamentos e quedas, além de se relacionar ao suicídio, à cirrose hepática, às doenças cardiovasculares e ao câncer. Se