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A Segunda Cruzada foi uma expedição bélica dos cristãos do ocidente, proclamada pelo papa Eugénio III em resposta à conquista de Edessa aos cristãos do Levante pelo governador muçulmano Imad ad-Din Zengi em 1144. Pregada pelo carismático São Bernardo de Claraval, ocorreu entre 1147 e 1149 e foi a primeira cruzada liderada por monarcas europeus: Luís VII de França, Leonor da Aquitânia e Conrado III da Germânia.

Revelar-se-ia um fracasso absoluto: os cruzados não reconquistaram Edessa nem nenhuma outra praça e deixaram o Reino de Jerusalém em uma posição política mais fraca na região; ao atacar a cidade-estado independente de Damasco que pontualmente se aliava aos ocidentais contra outros líderes muçulmanos mais poderosos, ajudaram à unificação do mundo islâmico do Levante sob o apelo à jihad. Isto acabaria por trazer enorme poder a líderes como Nur ad-Din e Saladino, culminando com a conquista de Jerusalém por este último em 1187.

A única vitória para os guerreiros cristãos nesta cruzada faria parte do movimento da Reconquista da Península Ibérica, e dever-se-ia à participação de uma frota na conquista de Lisboa em 1147, sob a solicitação de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. dh4 .

No final do ano de 1144, Joscelino II de Edessa aliou-se aos ortoquidas para atacar Alepo. Aproveitando a morte de Fulque no ano anterior, e agora a saída do exército da cidade, Zengi cercou Edessa, que tomaria em cerca de um mês, a 24 de Dezembro. O reino de Jerusalém ainda enviou um exército para ajudar a cidade a resistir, mas este chegou demasiado tarde.

Joscelino II continuou a governar o que restava do seu condado a partir de Turbessel, mas o território acabaria por ser tomado pelos muçulmanos, e posteriormente vendido ao Império Bizantino. Aclamado pelo mundo islâmico como defensor da fé e rei vitorioso, Zengi não pôde continuar as suas conquistas aos cristãos devido a conflitos com outros líderes muçulmanos, e seria assassinado por um escravo em 14 de

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