AISAGENS FESTIVAS E INTERAÇÕES MITICO-RITUALISTICAS EM PRATICAS TRADICIONAIS DO CATOLICISMO POPULAR

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PAISAGENS FESTIVAS E INTERAÇÕES MITICO-RITUALISTICAS EM PRATICAS TRADICIONAIS DO CATOLICISMO POPULAR

O texto fala sobre a percepção mítica sobre a paisagem festiva. A definição de paisagem como aparência (forma) e espaço (forma mais vida) é insuficiente e insatisfatória para tratar as paisagens festivas, que são fundamentadas em pensamento mítico e práticas ritualísticas.
Para Milton Santos, paisagem e espaço não são sinônimos. A paisagem é o conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre homem e natureza. O espaço são essas formas mais a vida que as anima.
O pensamento mítico é decorrente do contato imediato com a concretude do dado sensorial, este contato é impregnado de afetividade e emoção. Sendo assim, o que diferencia a “lógica do pensamento mítico”, a lógica da percepção e a lógica científica, inicialmente, é o grau de afetividade/emoção com que a experiência se realiza no mito.
Para Cassirer, ainda que tenham certa validade, as explicações científicas sobre a teoria do mito é altamente desafiadora, pois este, em seu verdadeiro sentido e essência, não é teórico. Para o autor, o mito parte de uma percepção diferente do mundo e é isto que se deve investigar inicialmente quando se tem em conta a “lógica do pensamento mítico”. Para ele, não há que se procurar no mito uma sistematização semelhante àquela encontrada em outros tipos de conhecimento e complementa notando que “o mito não é um sistema de credos dogmáticos. Consiste, muito mais, em ações do que em meras imagens e representações”.
O pensamento mítico não parte de uma divisão do mundo entre esferas práticas e teóricas, mas é fruto da emoção e seu cenário emocional imprime, em todas as suas produções, sua cor específica. Cassirer, acredita que os elementos míticos e a religião estão ligadas desde os primordios, mas que o mito, antecede até msm os ideias religiosos mais antigos e elevados.
Para o autor do texto, mais

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