Ainda a violência contra a mulher
Izabel Cristina Domiciano Braga - Graduanda em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) - izabel_domiciano@hotmail.com.br
SURITA, T. Ainda a violência contra a mulher. Brasília: Envelopel Gráfica-2012-58-59pgs. Disponível em:http://teresasurita.com/2012/03artigo-ainda-a-violencia-contra-a-mulher-revista-prisma.html.acessado em: 07 de dezembro de 2012.
Deputada Federal (PMDB/RR); Secretária Nacional de Programas Urbanos no Ministério das Cidades; Estudou na Universidade de Harvard e na Faculdade de Turismo de Morumbi; Prefeita da cidade de Boa Vista- RR, por duas vezes; Membro da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre a Violência contra a Mulher no Brasil.
O artigo científico remete a um problema bastante antigo e, portanto, muito conhecido de toda a sociedade, a violência contra a mulher. Tema considerado por muitos como bastante batido, mas que ainda é sim, uma realidade assustadora com dados alarmantes. É até vergonhoso que ainda não se tenha erradicado essas atrocidades que infelizmente é realidade para um número expressivo de mulheres nesse país.
A autora ressalta que essa violência se dá em razão do gênero da agredida, por se tratar do sexo feminino e por esta ter com o agressor, laços de afetividade, este se coloca em posição privilegiada em relação a companheira..A lei Maria da Penha vem se constituindo um mecanismo eficiente de combate a esse tipo de violência. A Deputada Federal Teresa Surita, autora desse artigo, relata que no dia 09 de fevereiro de 2012, o Supremo Tribunal Federal reafirmou a validade da Lei Maria da Penha, afastando assim qualquer alegação de inconstitucionalidade de seus dispositivos.
Depois da reafirmação do Supremo Tribunal Federal, o agressor poderá ser processado mesmo dada a ausência da representação da agredida. Destaque importante se deu ao fato de terem sido derrubadas as interpretações que colocavam a violência sofrida no âmbito familiar ou doméstico como de caráter não