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1. a) Nacionalismo: O nacionalismo não tem um conceituação uníssona, depende de uma contextualização. É interessante destacar, no decorrer da discussão do excerto de Hannah Arendt, o caráter reacional do nacionalismo alemão. Produto da sua formação territorial, considerando a Guerra Franco Prussiana e a unificação tardia do seu território (1871), como também as humilhações causadas pela ocupação estrangeira após a Primeira Guerra Mundial, como substituição a falta de clareza das fronteiras históricas e geográficas, pela qual passa a Alemanha naquele momento. O apelo a um passado comum a todos os povos que formaram a Alemanha, levava à glorificação do passado germânico e ao racismo como um fator de coesão nacional. b) Construção de um novo mundo: Os nazistas encravam a construção de um novo mundo sob a égide da superioridade racial alemã, promovendo a “limpeza étnica” e a purificação da humanidade. O nazismo buscava a construção de um mundo “belo”, suas opinões sobre o “belo” estavam fortemente embasadas em um conceito clássico de arte, as vanguardas artísticas deveriam ser exterminadas. Dessa mesma forma, pessoas com alguma lesão física e deficiência aparente ou mental deveriam ser eliminadas. O horror nazista apoiava-se na justificativa de reconstrução de mundo belo para o povo alemão. c) Superioridade do povo alemão: Os alemães acreditavam na pureza da raça alemã, descendente dos ariano, como também na sua superioridade física e intelectual. A obra de Adolf Hitler “Minha Luta” contém justificativas para essa suposta superioridade. O revanchismo do Tratado de Versalhes, no qual a Alemanha fora punida pela participação na I Guerra Mundial, combinado a um sentimento muito forte de que a nobreza européia descendia dos povos nórdicos e arianos, a “raça dominante” durante séculos, até mesmo as teorias raciais francesas afirmavam sua superioridade em relação aos próprios compatriotas.. d) Racismo: Podemos definir o racismo xenofóbico

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