Aids pediátrica: enfermagem baseada na teoria humanística para promoção da saúde e empoderamento

AIDS PEDIÁTRICA: ENFERMAGEM BASEADA NA TEORIA HUMANÍSTICA PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE E EMPODERAMENTO Introdução: As primeiras crianças com Aids foram notificadas nos anos 80 sendo que no ano de 1994 já somavam mais de 1.800 casos. Estima-se que há 2,1 milhões de crianças que vivem com a Aids no mundo, sendo que no Brasil existem diferenças regionais relativas à dinâmica da epidemia1. Nesse contexto da Aids pediátrica é necessário que além de programas para diminuição da incidência epidemiológica, haja estudos para as necessidades relacionadas aos cuidados atribuídos a essas crianças e familiares que já convivem com a doença. Pois, durante a infância a criança necessita de apoio para desenvolver suas habilidades e inserir-se no mundo com segurança. Nesse contexto destaca-se a importância da família, bem como da sociedade para assegurar seus direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer e a liberdade, de forma garantir a qualidade de vida da criança nos diferentes contextos e situações de saúdedoença2. Diante disso faz-se essencial destacarmos o papel da enfermagem no empoderamento e promoção da saúde. Objetivos: Constatar se existem estratégias do Sistema Único de Saúde para diminuição do índice de Aids em crianças e identificar o papel da enfermagem humanística na promoção da saúde e empoderamento de crianças e familiares diante da Aids. Descrição metodológica: de caráter descritivo, fundamentada na pesquisa bibliográfica e na leitura de artigos científicos, provenientes de revistas indexadas e disponíveis na base de dados Lilacs e Medline. Para facilitar a análise dos textos, foram realizados fichamentos dos materiais que enveredavam na temática e definido alguns artigos que melhor delineavam o caminho a ser percorrido. Resultados: Mundialmente no ano de 2009, cerca de 370. 000 crianças foram infectadas com o HIV1. Segundo os dados epidemiológicos de 2011, no Brasil, o Rio Grande do Sul ocupa o 3º lugar nas taxas de incidência de Aids em menores de