Agricultura

AGRICULTURA RENTÁVEL E SUSTENTÁVEL
Manoel Henrique “Nonô” Pereira
Atualmente pode­se afirmar que na atividade rural, a mecanização intensiva do polo, ou seja, a frequência de operações composta pela queima dos restos culturais, araçao, degradação e o destorrroamento até a obtenção da total pulverização da estrutura natural do solo, foi um flagelo de extrema gravidade.
Durante muitas décadas ele esteve presente provocando danos incalculáveis, sem que houvesse uma tentativa de mudança nesta forma desastrosa de produzir.
Essa maneira de fazer agricultura foi recebida como herança de nossos antepassados. Na sua grande maioria eles se originaram de regiões de clima temperado , onde essas operações de revolvimento do solo tinham como objetivo o seu aquecimento, desta forma favorecendo a germinação das sementes.
Assim aprendemos e assim continuamos procedendo.
Nas Américas com influência dos climas tropical e sub­tropical onde chuvas ocorrem de forma rápida e concentrada pode­se observar que uma chuva de 100 mm em algumas horas provoca o arrasto da parte mais rica do solo.
Essa ocorrência se denomina de erosão hídrica.
Mas não foi apenas a superfície do solo que sofreu danos. A produtividade nestas áreas foi diminuindo, safra após safra, provocando então a erosão financeira.
Mais adiante, o meio ambiente também erosionou.
Rios, represas, reservatórios de hidrelétricas e de água para consumo humano tiveram seus índices de qualidade comprometidos devido a enchurradas provenientes das áreas sob cultivo agrícola. O volume de solo exportado da propriedade rural chegava a ser dez vezes maior do que o produzido em grãos.
Esta agricultura no entanto tinha seus dias contados.
Disto muitos sabiam, mas poucos estavam decididos a mudar.
Frequentemente entidades de pesquisa oficial informavam da necessidade e importância de
mudanças