Agressão na escola

Depois da socialização básica e primordial, que se restringe a família, vizinhos, ou seja, um âmbito bastante limitado, a escola é o primeiro ambiente social que a criança explora. É na escola onde ela vai, realmente, aprender a conviver com diferenças e constituir um ser para si mesmo. Há muitos debates em relação ao combate à violência, porém, se levarmos ao pé da letra, combater significa guerrear, o que não nos remete a um conceito certo para se revogar a mesma. Utilizam esse conceito errôneo para se tratar de um assunto, que deveria ter como princípio uma motivação apaziguadora para a solução de um problema que é, na verdade, social. Temos inúmeras questões que devemos analisar, que podem ser levados em consideração para que alguém insira a violência no ambiente escolar, como por exemplo: diferenças sociais, culturais, psicológicas, experiências de frustrações, problemas emocionais, diferenças de personalidades, etc. Também podemos citar a influência de propagandas, brinquedos e outros casos que nos remetem a violência. Porém, a prática efetiva é o único recurso para atenuar o grau de violência no interior das escolas.

Devemos lembrar que muitas crianças e adolescentes são vítimas de violência e não têm coragem de revelar por medo da retaliação do agressor. Porém, essa violência entre colegas não é singular. A violência entre professores e alunos avançou bastante, e espantosamente a violência de alunos contra professores é a regra agora.

É necessário analisarmos esse círculo com um olhar mais amplo, e ver que a violência dentro da instituição escolar, contra colegas e professores, pode ser fruto de uma violência que acontece dentro de casa. O que se aprende na escola é levado para casa, e o que se aprende em casa é levado para a escola. É indispensável uma análise distinta de cada caso, tendo em consideração a razão da prática violenta.

Por essas razões, é crucial hoje