AGOSTINHO, St°. De Magistro
AGOSTINHO, St°. De Magistro
“– Aceitarias que por uma destas qualidades fosse chamadas palavras (‘verba’ de ‘verberare’ : percutir, bater (...)? E o primeiro termo assim se chamasse por causa do ouvido (...)?” (p. 171)
“(...) Creio porém, que compreendes como este nome trissílabo ‘vitium’(vicio), quando o pronunciamos, é melhor, como som, do que seu significado;” (p. 181)
“– Acreditas pois, que tal conhecimento (dos vícios), apesar de nos tornar mais mesquinhos, teria de ser preferido?” (p. 182)
“(...) os próprios sentidos são instrumentos de que a mente se serve para conhecer as coisas externas.” (p. 186)
“(...) onde está a dúvida, senão no espírito?” (p. 164)
“– Aceitarias que (...) (por outra qualidade) fosse chamadas nomes (‘nomina’, de ‘nosco’: conhecer)? E (...) assim se chamasse (...) por causa do espírito?” (p. 171)
“(...) o conhecimento das coisas é mais importante que os sinais que as exprimem.” (p. 181)
“(...) moral, a mais excelsa disciplina com que se educa o espírito (...).” (p. 182)
“– Agrada-me a tua dúvida, porque revela uma alma sem leviandade, e isto garante imensamente a tranquilidade.” (p. 183)
“(...) se fala para ensinar ou para recordar. Pois, mesmo quando interrogamos, nada mais pretendemos do que fazer saber ao interlocutor o que dele queremos ouvir.” (p. 176)
“(...) ensinar é melhor que falar, e assim o discurso é melhor que a palavra. Muito melhor que as palavras é, portanto, a doutrina.” (p. 181)
“(...) Devemos pois, acreditar que quem não sabe pode ensinar?” (p. 187)
“Parece-me que quem pergunta – qualquer coisa que eu faça após a indagação para que aprenda – não o pode aprender através da própria coisa, que deseja lhe seja mostrada.” (p. 182)
(...) Mas quem seria tão tolo em mandar o seu filho à escola para que aprenda o pensamento do professor? Mas quando tiverem exposto com palavras todas as disciplinas que dizem professar, inclusive as que concernem à virtude e à sabedoria, então os discípulos irão