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Quando pensamos nas grandes elevações em território português, lembramos-nos da Serra da Estrela, com os seus 1993 metros de altitude, ou a Montanha do Pico, vulcão que atinge os 2351 m. No entanto, podemos também procurar debaixo do mar, e se o fizermos iremos encontrar grandes elevações a que damos o nome de montes submarinos. A maior destas elevações em território europeu é o chamado Banco de Gorringe, localizado na Zona Económica Exclusiva portuguesa, e só foi descoberto em 1875 por uma expedição americana (o USS Gettysburg), comandada pelo capitão Henry Gorringe. Os montes submarinos são elevações que geralmente se erguem 1000 m acima do fundo oceânico (embora num sentido mais lato se possam incluir elevações com menos de 1000 m), e cujo cume tem uma extensão limitada. Possuem uma grande variedade de formas, e são geralmente de natureza vulcânica, distribuindo-se de forma irregular pelos fundos oceânicos do nosso planeta, localizadas em zonas de convergência de placas tectónicas, em riftes divergentes (como a crista médio-atlântica) ou em resultado de vulcanismo intraplaca. As ilhas oceânicas podem ser consideradas como montes submarinos que se elevam acima do nível da água do mar.
O Banco de Gorringe é um monte submarino que se localiza a cerca de 200 km do Cabo de S. Vicente (em Sagres), e que tem cerca de 180 km de comprimento, elevando-se cerca de 5000 m acima do fundo oceânico (neste caso, a Planície Abissal do Tejo) – isto significa que é uma elevação mais do que duas vezes maior do que a Montanha do Pico (se contarmos esta apenas a partir do nível da água do mar – se contarmos a partir do fundo oceânico será bem mais alta).
Isto faz com que o pico mais alto do Banco de Gorringe, o Monte Gettysburg, se localize apenas a cerca de 25 m da superfície!
Onde se situa geologicamente o Banco de Gorringe?
Geologicamente, o Banco de

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