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Com a abertura das magistraturas aos plebeus viram os seus maiores objetivos serem realizados. O principal objetivo era limitar o arbítrio dos julgadores, uma vez que os conflitos eram resolvidos com base no costume, vinculando-os a um conjunto de normas escritas com cariz geral cuja aplicação seria com base na igualdade entre plebeus e patrícios. Tal veio a acontecer com as leis Denvirais embora só ganhou impacto e resultados aquando a publicação da lei das XII tábuas1 por volta de 450 a.C e as três leis Veleriae Horatiae com disposições favoráveis aos plebeus. Com a laicização, o oder de mediação entre os deuses e os homens passou para o pontifex maximum e o imperium para os magistrados. Como forma de garantir que a aplicação das penas mais graves não ficassem ao arbítrio dos patrícios, foi criado uma contramagistratura. Criou-se uma espécie de recurso onde o tribuno da plebe podia rever o caso e decidir a favor ou conta a decisão anterior o que deu relevo à plebe. Outra manifestação de abertura política a este grupo foi a possibilidade destes participarem nos tribuni mlitium que tinham poderes consulares.
Mas foi com a admissão dos plebeus nas magistraturas supremas, como o consulado, formalizada nas Leges Licianae Sextiae2 que se formalizou o que foi reivindicado pelos plebeus para se sentirem “Romanos em Roma”.
Primeiro foi concedida aos devedores a possibilidade de deduzirem da dívida o montante dos juros já pagos e também a faculdade de dividirem o montante global do débito em três prestações a pagar anualmente.3 Posteriormente foi fixado um limite à possibilidade de apropriação de terras públicas e determinado que nenhum ater famílias podia possuir mais de 500 jeiras de terras4. Por fim, foi concedida a possibilidade de os plebeus ascenderem ao consulado e, mais importante ainda, um dos dois cargos de cônsul passou a ser reservado a um plebeu5. Mais tarde passam a ser eleitos dois cônsules plebeus.
Todas estas grandes evoluções foram resultado da