Afro
Cachoeira respira história em todas as esquinas. O autêntico estilo colonial da cidade está nas praças, ruas, becos, ladeiras, casas e monumentos, onde se destaca a arquitetura típica do Brasil Império. Os encantadores sobrados mostram toda a riqueza da época da nobreza.
Outra construção do século XVII que merece destaque especial é o Convento de São Francisco do Paraguaçu, um dos conventos mais antigos da Bahia, que, atualmente, encontra-se parcialmente arruinado pela ação do tempo. O monumento é composto por cais, escadarias, terraço, cruzeiro, adro, além da igreja e do convento propriamente dito. Um aqueduto foi construído sobre os arcos que ligavam a cozinha ao poço, permitindo o transporte da água por gravidade – uma característica renascentista criada por Leonardo Da Vinci.
Com uma população de maioria afrodescendente, o município também é notabilizado pela cultura dos séculos 18 e 19 e pela sua religiosidade, onde os rituais católicos se misturam com os preceitos do candomblé.Tombada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (Iphan), no início da década de 1970, a cidade reúne o segundo maior conjunto arquitetônico do estilo barroco na Bahia.
As fachadas dos edifícios e sobrados e o antigo calçamento das ruas de Cachoeira traduzem a ligação desta antiga cidade com os valores históricos. Alguns casarios chegam a lembrar o Pelourinho e outras localidades do Centro Antigo de Salvador. cultura de matriz africana e a religiosidade são outros pontos marcantes que diferenciam Cachoeira de outras cidades baianas. Lá é possível encontrar manifestações culturais que têm atravessado os tempos e resistido à modernidade, mantendo suas características originais. O samba-de-roda, considerado pelo Ministério da Cultura como Patrimônio Imaterial Brasileiro, é uma arte implementada pelos escravos e que hoje seus descendentes a trazem de forma original.
A sede da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte fica próxima àquela que foi a primeira