Africatop

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A África tem recebido grande importância no Brasil e no mundo de algumas décadas até os dias atuais. Sua cultura, religião, cotidiano e costumes tem sido centros de interesse de muitas pessoas. É importante lembrar a diversidade que representa a história africana. Diversos povos mesclados, dentre outros fatores.
O continente africano é tido como o ‘berço da humanidade’. Pesquisas sugerem que os primeiros ancestrais humanos tenham sido encontrados nesse continente a certa de 4 milhões de anos. Acredita-se que o homem, há 50 mil anos, tenha deixado a África, espalhando-se pelo mundo.

A África apresentou, na Antiguidade, uma enorme diversidade de povos e civilizações, sendo a mais conhecida por nós a egípcia, que por muitas vezes é considerada apenas uma civilização mediterrânea. Entretanto, o Egito apresentou grandes influências e contatos com o continente africano, sabendo-se hoje que grande parte da população egípcia era formada por negros.
Kush
Ao sul do Egito, na região mais tarde conhecida como Núbia, ainda na Antiguidade, existia a civilização Kush. As relações entre Egito e Kush eram marcadas por grandes disputas. Pelo fato de na Núbia existirem fartas minas de ouro, despertou grandemente a atenção do Egito, que no século XV a.C. atacou e conquistou aquela área, erguendo uma grande estrutura de segurança para aquele território.
Em Kush, o rei, quando não era tido como um deus, era concebido como um representante das divindades na Terra, sendo sagrado por uma série de rituais.
Desenvolveram uma escrita hieroglífica que até hoje não foi decifrada e construíram pirâmides como as egípcias, porém menores. As mulheres foram prestigiadas na sociedade kush, ocupando até posições de poder, como rainhas.
Os kushitas acreditavam que a fertilidade do solo, as chuvas e o bem-estar da comunidade dependiam da vontade de seu monarca. Tanto que, quando este adoecia, era um desastre para o reino, pois tudo “tendia” a ruir. Raramente via-se o soberano em público.

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