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1553 palavras 7 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA 2 Aluno: Humberto Rafael de Andrade Silva.

Recife, 2015. Introdução

Durante o inicio primeira metade do século XX, mais precisamente durante as décadas de 1920-1940, toda uma gama de intelectuais e instancias governamentais começaram a atentar para a questão da auto determinação do Brasil enquanto pais, a imagem do Brasil. Esses intelectuais começaram a produzir grandes trabalho no sentido de esclarecer a questão da identidade do país. Botelho (p. 48, grifo nosso), destaca que embora tenham sido produzidos em curto espaço de tempo, é problemática a tarefa de dar alguma unidade aos ensaios:
Ao Contrário dos movimentos culturais, como o movimento modernista seu contemporâneo, por exemplo, o ensaísmo não expressa a atuação de um grupo de indivíduos/autores com interesses coletivos comuns programáticos e deliberados, a despeito de seus conflitos e disputas internas. Aspectos que também afastaram o ensaísmo das ciências sociais institucionalizadas, cujos autores se mostram de modo geral, altamente conscientes de seus objetivos, regras de atuação e ethos enquanto cientistas sociais. De modo que buscar qualquer unidade para os ensaios de interpretação do Brasil [...] constitui, na melhor das hipóteses, um movimento analítico de atribuição e não uma inferência de unidade, como as vezes tem sido feito.

Se em todos os ensaios de interpretação do Brasil escritos entre 1920 e 19401 obtivessem uma uniformidade em que pudessem ser analisados não constituiriam a fortuna critica que são. O seguinte trabalho consiste na comparação de dois ensaios de Interpretação do Brasil trabalhados em aula de sociologia, para este, serão usados os autores Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior. O viés de análise será a comparação de visões dos mesmos a cerca de questões centrais do

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